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"Moraes está sendo atacado por suas virtudes, e não por erros", diz Marco Aurélio de Carvalho

O advogado, coordenador do Prerrogativas, saiu em defesa do ministro após acusações feitas pela Folha de S. Paulo em reportagem

Marco Aurélio de Carvalho (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

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247 - O advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo jurídico Prerrogativas, saiu em defesa nesta quarta-feira (14) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusado por reportagem da Folha de S. Paulo de ter agido "fora do rito" para investigar bolsonaristas no âmbito dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Segundo Carvalho, "Moraes está sendo atacado por suas virtudes, e não por erros", e o objetivo final das acusações contra o ministro seria "reabilitar o bolsonarismo, e mais especificamente o Bolsonaro".

O advogado pontua, ainda, que "são acusações muito frágeis" as apresentadas contra o ministro e afirma que Moraes "merece todo o apoio da sociedade brasileira e das forças democráticas".

Leia a nota emitida pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes sobre o caso:

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclarece que, no curso das investigações do Inquérito (INQ) 4781 (Fake News) e do INQ 4878 (milícias digitais), nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às Instituições. Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República. Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República.

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