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Policiais civis de SP refutam versão de cunhado de perito sobre vazamento de mensagens de ex-auxiliar de Moraes

Investigadores afirmam que o vazamento de mensagens do celular de Eduardo Tagliaferro não ocorreu na Polícia de São Paulo

Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

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247 - Policiais civis de São Paulo refutaram, nesta sexta-feira (23), a alegação de Celso Luiz de Oliveira, cunhado do perito Eduardo Tagliaferro, de que um delegado da Seccional de Franco da Rocha teria ordenado a entrega do celular do ex-chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a coluna do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, os investigadores, que falaram sob condição de anonimato, afirmaram que o vazamento de mensagens do celular de Tagliaferro não ocorreu na Polícia de São Paulo. Eles classificaram a versão de Celso Luiz como uma “grande mentira”.

Em seu depoimento à Polícia Federal na quinta-feira (22), Celso Luiz relatou que o delegado da Polícia Civil teria dito que “o pessoal do gabinete do ministro (Alexandre de Moraes) está pedindo o celular. A gente vai mandar para o ministro. Pode entregar que depois eu restituo. O ministro está muito preocupado com esse telefone. Ele pediu para mandar para Brasília”.

Ainda segundo a reportagem, um policial observou que é “impensável” imaginar que algum funcionário do gabinete do ministro ligaria para a Seccional de Franco da Rocha ordenando o envio do celular para Brasília. Se isso fosse verdade, argumentam, Moraes agiria de forma oficial, via ofício de seu gabinete à Polícia de São Paulo.

Outro ponto destacado pelos policiais é que o telefone apreendido de Tagliaferro , apreendido quando ele foi preso em flagrante por violência doméstica, era pessoal, não institucional. Além disso, afirmam que Celso Luiz levou o aparelho à Seccional de Franco da Rocha e assinou um termo de entrega “espontânea”. O cunhado, por sua vez, alega que policiais civis foram até a casa do perito e exigiram o aparelho.

Os policiais também ressaltaram que o celular lacrado foi devolvido a Tagliaferro e que o sigilo do conteúdo não foi violado. A versão do perito é que o celular foi entregue “fora de qualquer procedimento oficial”.

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