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    Tebet descarta interrupção de programas sociais e obras do PAC para cortar gastos

    A ministra do Planejamento também descartou a possibilidade de acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC)

    Simone Tebet (Foto: Lula Marques/Ag. Brasil)

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    247 - A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), descartou a possibilidade de interromper programas sociais e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já iniciadas para cortar gastos do governo federal. "Não tem nenhuma, nenhuma sinalização, nenhuma, de que o PAC especialmente na área da educação e da saúde, vai ter corte", declarou no programa "Bom dia, Ministra".

    Tebet afirmou que o contingenciamento poderá ser feito em obras que ainda não iniciariam, e que esses cortes serão temporários. "Ainda que a gente tenha que fazer cortes temporários, contingenciamento ou bloqueios em obras de infraestrutura a gente faz naquelas que não iniciaram ou que não iniciariam agora para que a gente possa depois de dois meses --porque a cada dois meses a gente faz essa revisão”, afirmou.

    Sobre os programas sociais, a ministra falou sobre a necessidade de fazer um pente-fino para identificar possíveis irregularidades e fraudes. "Quando falamos do Bolsa Família, estávamos passando por pandemia em que liberamos o cadastro. Da pandemia pra cá, Brasil cresceu e estamos com empregos recordes. Isso significa que muita gente que precisava do Bolsa não precisa mais, fizemos filtro e conseguimos economizar R$ 12 bi", explicou.

    Simone Tebet também descartou a possibilidade de acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). "Uma parte foi para políticas públicas, outra pro déficit fiscal, mas também para puxar a fila do Bolsa. Estamos analisando suspeitas no INSS, não vai acabar o BPC, agora o que não pode é uma única pessoa ter duas carteiras, dois CPFs, dois RGs. Então conseguimos fazer revisão de gastos com inteligência e justiça social. Agora, precisamos fazer cortes", disse a ministra.

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