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Tragédia de Mariana: Barroso afirma que Justiça brasileira deve liderar solução

Presidente do STF discursou na cerimônia de assinatura da Repactuação do Acordo do Rio Doce

Jorge Messias e Luís Roberto Barroso (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

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247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira (25) que o Judiciário não poderia permitir que países estrangeiros solucionassem o caso da tragédia de Mariana, em Minas Gerais. 

Discursando na cerimônia de assinatura da Repactuação do Acordo do Rio Doce, Barroso também exaltou o papel da Advocacia-Geral da União no processo. "O presidente Lula pediu empenho para fazer o acordo, e a AGU teve grande papel, junto com muitas outras partes. O presidente do Supremo deve tratar dessa matéria, e seria muito ruim que a solução desse problema viesse da Justiça estrangeira. Não é uma questão de soberania, e sim de um Judiciário com capacidade para solucionar a questão. Produzimos um acordo extraordinário, mas não perfeito. Nunca na história da humanidade houve um acordo desse porte", disse Barroso em cerimônia em Brasília. 

Em 5 de novembro de 2015, ocorreu o rompimento da barragem do Fundão, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro de Mariana. A tragédia é a maior catástrofe ambiental na história do Brasil e ficou marcada como o maior rompimento do mundo envolvendo barragens de rejeitos de mineração. O colapso na estrutura da Samarco Mineração S/A, uma joint venture das mineradoras Vale e BHP Billiton Brasil, causou a morte de 19 pessoas, e outras três estão desaparecidas ate hoje, e despejou mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério no meio ambiente, contaminando a bacia do Rio Doce, nos estados de MG e do Espírito Santo, até alcançar o mar territorial brasileiro.

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