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    Corte de gastos dependerá de PEC e terá "o impacto necessário para o arcabouço ser cumprido", diz Haddad

    "Tem esse desafio de redação. Invariavelmente, a proposta é de uma emenda constitucional", disse o ministro da Fazenda

    Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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    Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que houve convergência com a Casa Civil em torno da elaboração de medidas para controle de despesas públicas, ressaltando que o plano passa por análise jurídica e sem dar prazo para apresentação.

    Em entrevista a jornalistas, ele afirmou que deve ser necessário aprovar uma emenda constitucional para efetivar medidas em análise, ressaltando que elas terão "o impacto necessário para o arcabouço ser cumprido".

    “Tem esse desafio de redação. Invariavelmente, a proposta é de uma emenda constitucional”, afirmou.

    Na entrevista, o ministro afirmou entender a inquietação do mercado, argumentando que uma semana a mais de discussão no governo não vai prejudicar as propostas, mas "melhorar a qualidade do trabalho".

    “As despesas obrigatórias, (o governo) tem que encontrar uma forma de caberem dentro do arcabouço, é isso que vai dar sustentabilidade”, disse.

    Nesta quarta-feira, a Junta de Execução Orçamentária (JEO) do governo fará reunião, informou a Casa Civil.

    A JEO é composta por Haddad e os ministros da Casa Civil, Rui Costa, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e da Gestão, Esther Dweck, que centralizam o debate sobre as propostas que devem ser apresentadas ao Congresso com o objetivo de dar sustentabilidade ao arcabouço fiscal.

    Na terça-feira, Haddad afirmou que o conjunto de medidas de contenção de gastos ainda estava em análise por Lula e não havia uma data para ser divulgado, o que causou desconforto no mercado.

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