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    Equipe econômica não descarta novos bloqueios para atingir meta fiscal

    Nesta segunda-feira, o presidente Lula também disse que o governo fará congelamento de despesas orçamentárias sempre que necessário

    Fernando Haddad e Simone Tebet (Foto: Agência Gov)

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    247 - A equipe econômica do governo federal, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), vai detalhar nesta segunda-feira (22) os dados que embasaram o corte de R$ 15 bilhões no Orçamento, que inclui um bloqueio de R$ 11,2 bilhões e um contingenciamento de R$ 3,2 bilhões. A medida, inicialmente vista como insuficiente por alguns agentes econômicos, é considerada necessária para atingir a meta fiscal deste ano e, segundo a coluna do jornalista Valdo Cruz, do g1, as pastas não descartam a possibilidade de que sejam feitos novos bloqueios e contingenciamentos. 

    Na manhã desta segunda-feira (22), o presidente Lula (PT) disse que o governo fará congelamento de despesas orçamentárias sempre que necessário e afirmou que traz a questão da responsabilidade fiscal nas "entranhas". "Sempre que precisar bloquear nós vamos bloquear", disse Lula em entrevista a jornalistas de agências internacionais. 

    Com o detalhamento do corte, a equipe econômica espera ganhar um voto de confiança do mercado, o que poderia contribuir para a estabilização do dólar, mantendo-o próximo de R$ 5,20 até o final do ano. Ainda conforme a reportagem, os cortes por ministérios serão anunciados no dia 30 de julho. Entre as pastas que podem ser as mais afetadas estão os ministérios dos Transportes, Portos e Aeroportos e Cidades. Até o fim do mês, ministros dessas áreas vão negociar para evitar reduções mais drásticas em seus orçamentos.

    Assessores da equipe econômica alertam que novos bloqueios e contingenciamentos não estão descartados, caso sejam necessários para atingir a meta fiscal e que todos os ministérios terão de dar a sua cota de sacrifício em nome da credibilidade do arcabouço fiscal, o que também deve atingir a liberação das emendas parlamentares. 

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