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    Fiesp reconhece a força do modelo econômico de Lula e atribui Pibão aos ganhos dos trabalhadores

    Entidade empresarial celebrou o crescimento puxado pelo aumento da massa salarial

    30.08.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à nova unidade da AeC em João Pessoa, seguida de encontro com jovens trabalhadores da empresa, na sede da AeC. João Pessoa - PB (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

    247 – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reconheceu em nota a força do modelo econômico do governo Lula, em sua terceira gestão iniciada em janeiro de 2023, e celebrou o impacto positivo no crescimento econômico do país. O avanço de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2024 foi atribuído, em grande parte, ao forte dinamismo do mercado de trabalho, que tem gerado elevação dos salários e fortalecido a renda das famílias. Segundo vários economistas, o desempenho deste ano deve ultrapassar os 3%, impulsionado pela ampliação da massa salarial.

    O modelo econômico adotado por Lula em seu terceiro mandato segue a linha dos dois primeiros períodos, marcados por uma forte expansão da renda e crescimento do mercado consumidor. Assim como nos governos anteriores, o aumento da massa salarial tem sido peça central para o crescimento da economia. De acordo com a Fiesp, "um dos reflexos desse dinamismo do mercado de trabalho tem sido a elevação dos salários, com crescimento real de 5,8% do rendimento médio do trabalho em junho de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior."

    A nota também destaca o impacto positivo das políticas de transferência de renda promovidas pelo governo federal, incluindo benefícios de assistência e previdência social, o aumento real do salário mínimo e o pagamento de precatórios. Além disso, a antecipação do 13º salário para aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS contribuiu para potencializar o crescimento da renda familiar no segundo trimestre. A Fiesp estima que a massa salarial ampliada tenha crescido cerca de 11% em termos reais no período, em relação ao ano anterior.

    No que diz respeito ao setor industrial, a Fiesp observou que o bom desempenho da indústria de transformação, especialmente nos segmentos de bens de capital e bens de consumo, tem sido fundamental para o crescimento. A produção de veículos pesados, como ônibus e caminhões, teve um papel expressivo no primeiro semestre de 2024, enquanto a linha branca, que inclui máquinas e eletrodomésticos, foi impulsionada pela expansão da renda.

    No entanto, a entidade alertou para os desafios estruturais enfrentados pelo setor industrial, como a deterioração da capacidade instalada, apesar de o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ter atingido patamar recorde. Desde 2015, houve uma estagnação no estoque de capital, resultado de um ambiente econômico adverso, que impactou a capacidade de investimento.

    A Fiesp também projetou uma acomodação da atividade econômica na segunda metade de 2024, em função da redução dos estímulos fiscais e da manutenção da política monetária restritiva. Mesmo assim, revisou sua projeção de crescimento para a economia brasileira de 2,2% para 2,7% em 2024, e para o PIB do estado de São Paulo, de 2,4% para 2,5%.

    Esse reconhecimento da Fiesp reflete o papel central da recuperação da renda no modelo econômico de Lula, que volta a gerar crescimento através do fortalecimento do consumo e da ampliação da massa salarial, repetindo o sucesso de suas gestões anteriores.

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