Governo prepara nova linha de crédito e juros mais baixos para empresas do RS
Nos cálculos da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os valores poderão alavancar cerca de R$ 52 bilhões em novos financiamentos
247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que vai lançar na próxima semana uma linha de crédito de mais de R$ 10 bilhões para as empresas de maior porte afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul. As instituições que serão beneficiadas precisam ter faturamento anual superior a R$ 4,8 milhões. O crédito poderá ser feito para as empresas de todos os setores: indústria, agronegócio e comércio. De acordo com o Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, o crédito poderá alavancar cerca de R$ 52 bilhões em novos financiamentos com taxas de juros subsidiadas que, em alguns casos, chegam a zero, como para empréstimos dos agricultores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Presidido por Aloizio Mercadante, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai gerenciar o dinheiro e poderá fazer o repasse dos valores para todos os bancos ofertarem o crédito diretamente às empresas gaúchas, apontou uma reportagem publicada nesta sexta-feira (24) no jornal Folha de S.Paulo.
Os empréstimos terão taxas mais baratas, mas não haverá garantia da União como foi feito para as empresas menores por meio de fundos garantidores. De acordo com o Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, não há necessidade da garantia por conta do perfil das empresas e do relacionamento mais próximo com os bancos.
O governo federal anunciou o repasse de R$ 5,1 mil para cada família que perdeu seus bens e móveis devido às enchentes. Segundo estimativas iniciais, o Planalto prevê um investimento de R$ 1,2 bilhão para atender aproximadamente 200 mil famílias afetadas.
Também foi anunciada a antecipação de pagamentos do Bolsa Família, do auxílio gás, e da restituição do imposto de renda para moradores do Rio Grande do Sul. As iniciativas anunciadas representam um impacto de R$ 50,9 bilhões. De acordo com as estimativas do governo, a antecipação do calendário para pagamento dos programas Bolsa Família e Auxílio Gás deve beneficiar 583 mil famílias. O impacto é estimado em R$ 380 milhões.
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