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      Minha Casa, Minha Vida voltado para a classe média estará disponível a partir de maio, diz ministro

      Faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, permitirá financiamento de imóveis de até R$ 500 mil

      Jader Filho (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta sexta-feira (4), a Faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, deverá estar disponível ao público na primeira quinzena de maio.  “A Caixa está fazendo todo o processo de atualização do seu sistema. Na primeira quinzena do mês de maio, já estará disponível para essas famílias. Hoje, essas famílias estão desassistidas no mercado”, afirmou o ministro em entrevista à GloboNews, de acordo com a coluna do jornalista Valdo Cruz. 

      A medida amplia o teto atual, que hoje é de R$ 8 mil para a Faixa 3, e pretende incluir uma parcela da população que, até agora, não encontrava opções de financiamento adequadas no mercado imobiliário. A iniciativa foi viabilizada após a assinatura de um decreto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta-feira (3), autorizando o uso de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para custear a Faixa 3, voltada a famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 8 mil.

      Com isso, os valores que já estavam reservados para o programa poderão ser remanejados para financiar a nova faixa, voltada a famílias com renda ainda mais elevada. O decreto foi publicado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial da União e já está em vigor. Apesar de ter promovido um evento em Brasília para apresentar os avanços do atual mandato, o governo não detalhou a ampliação do Minha Casa, Minha Vida durante a cerimônia.

      Com a mudança, o programa passa a permitir o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, com prazos de pagamento que podem chegar a 420 meses e taxa de juros de 10,5% ao ano, percentual que, segundo a pasta, é inferior às taxas normalmente praticadas no mercado. A expectativa do governo é que a ampliação alcance cerca de 120 mil famílias, inserindo a classe média no escopo do programa social.

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