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    Ministra da Gestão e Inovação descarta reajuste para servidores em 2024, mas assegura 19% acima da inflação até 2026

    "O que a gente tem pactuado inicialmente dentro do governo, que gente garantiria para todo mundo 9% [em 2023], mais 4,5% [em 2025] e 4,5% [em 2026]" , disse Esther Dweck

    Ministra da Gestão e Inovação  em Serviços Públicos, Esther Dweck (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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    247 - A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, disse que não está nos planos do governo conceder reajuste para os servidores públicos neste ano devido ao aumento linear de 9% autorizado em 2023 e que, segundo ela, está tendo um “impacto grande” no orçamento deste ano. Apesar disto, Dweck assegurou que os servidores terão um aumento de 19% acima da inflação até 2026. Na quarta-feira (10), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia sinalizado que não seria possível reajustar os vencimentos dos servidores em 2024, pois o orçamento estaria "fechado". 

    “O que a gente tem pactuado inicialmente dentro do governo, que gente garantiria para todo mundo 9% [em 2023], mais 4,5% [em 2025] e 4,5% [em 2026]. Ao todo, 19% acima da inflação do período, ninguém teria perda ao longo do governo do presidente Lula. Mas não teríamos facilidade de recuperar perdas do governo anterior por falta de qualquer reajuste de servidores naquele momento", disse ela durante participação no programa “Bom Dia, Ministra”, exibido pela EBC nesta quinta-feira (11). 

    Ainda segundo Dweck, o espaço orçamentário também está sendo preenchido por outras prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como a recomposição dos mínimos constitucionais para saúde e educação, além da recuperação investimentos e da retomada da política de aumentos reais (acima da inflação) para o salário mínimo.

    Na entrevista, ela também destacou que o arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas aprovada no ano passado, estabelece um limite máximo de aumento real de 2,5% para os gastos do governo a cada ano, o que torna necessário acomodar as pressões por despesas dentro desse patamar.

    Diante das ameaças de paralisações e greves do funcionalismo, a ministra ressaltou que o governo está buscando abrir negociações separadas por categorias para eventuais aumentos salariais e que propôs reajustes em auxílios, como alimentação e creche. "O que a gente está discutindo dentro do governo é qual o espaço orçamentário para fazer uma contraproposta, pois a gente chegou a fazer uma proposta dentro desses valores que mencionei anteriormente, 4,5% ano que vem e 4,5% em 2026", afirmou a ministra. 

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