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Número 2 de Haddad defende autonomia do Banco Central: "garante que não haja oposição política"

Dario Durigan também enfatizou a necessidade de uma transição sem interferências políticas ao final da gestão de Roberto Campos Neto à frente do BC

Dario Durigan (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, expressou nesta terça-feira (6) seu apoio à autonomia do Banco Central e enfatizou a necessidade de uma transição tranquila e sem interferências políticas ao final da gestão de Roberto Campos Neto, prevista para 31 de dezembro, relata o g1.

Durigan representou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em um painel promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que contou também com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin. Durante o evento, o secretário-executivo sublinhou a importância de uma transição suave na liderança do Banco Central para manter a estabilidade econômica do país.

"O processo de transição da autoridade monetária deve ser conduzido com responsabilidade e sem arroubos políticos. Somos a favor da autonomia do Banco Central. A autonomia garante que não haja oposição política no Banco Central, permitindo um diálogo técnico e um entendimento claro, o que é fundamental", declarou Durigan.

A defesa da autonomia do Banco Central feita por Durigan contrasta com a posição do presidente Lula (PT), que tem sido crítico dessa suposta independência. No entanto, Durigan argumenta que a autonomia, estabelecida durante o governo de Jair Bolsonaro (P), evita a interferência política no órgão.

Até o momento, o presidente Lula não anunciou o nome do substituto de Roberto Campos Neto. O mandato de Campos Neto, que termina em dezembro, deixará uma vaga que deverá ser preenchida por indicação presidencial, sujeita à aprovação do Senado. Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Central e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda na gestão de Haddad, é apontado como o favorito para assumir o cargo.

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