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"O Brasil vai explorar suas riquezas, assim como Guiana e Suriname já estão fazendo", diz Lula, sobre a Margem Equatorial

Ao ser questionado na coletiva com correspondentes, presidente afirmou que a Petrobras pode explorar o petróleo com segurança

Presidente Lula durante entrevista a jornalistas (Foto: RICARDO STUCKERT)

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247 – Durante coletiva com correspondentes internacionais nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o compromisso do Brasil em explorar seus recursos naturais na Margem Equatorial, assim como já fazem Guiana e Suriname. Lula destacou a capacidade da Petrobras em realizar a exploração de petróleo com alto padrão de segurança e eficiência tecnológica, especialmente em águas profundas.

"É importante lembrar que a Guiana Francesa e o Suriname estão mais perto da costa brasileira do que a chamada faixa equatorial, que está a 575 quilômetros da margem do estado do Amapá. A Petrobras tem dado demonstrações históricas de que é muito difícil acontecer um incidente na empresa, devido ao seu conhecimento tecnológico de prospecção de petróleo em águas profundas," afirmou Lula.

"Imagina se o Brasil sai de lá, simplesmente deixa barato. Quando você chegar, tem alguém lá explorando. E depois é o seguinte, a Guiana e o Suriname estão explorando numa situação muito similar à nossa. Então, nós não vamos fazer nenhuma loucura. Nada será feito sem autorização da questão ambiental. O que nós queremos discutir é discutir, seriamente, essa questão ambiental", acrescentou Lula.

Durante a coletiva, o presidente também salientou a importância do petróleo para a economia brasileira e global, apesar do impulso mundial para uma transição energética. "O mundo ainda não pode prescindir do petróleo, e o Brasil precisa de dinheiro. Estamos utilizando a nossa querida Petrobras para que ela seja um dos instrumentos de fomentação da produção e do crescimento da transição energética," explicou.

Lula expressou ainda um otimismo cauteloso quanto à capacidade do mundo de abandonar completamente os combustíveis fósseis a curto prazo, enfatizando que o Brasil está bem posicionado para liderar pelo exemplo. "O Brasil tem a fórmula, tem o conhecimento científico e tecnológico e tem empresa para fazer isso. Se as pessoas querem produzir aço verde, venha produzir no Brasil. Se querem produzir carro verde, venham produzir no Brasil," incentivou.

Por fim, o presidente defendeu a necessidade de uma regulação eficaz para as grandes empresas de tecnologia e reiterou seu compromisso em debater esses temas no G20, sublinhando que o Brasil está preparado para contribuir significativamente para as discussões globais sobre transição energética e regulação de tecnologias emergentes.

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