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Presidente da Febraban diz que "não há mais espaço" para ajuste fiscal pelo lado da receita

Isaac Sidney defende também apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Isaac Sidney (Foto: Reprodução)

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247 – Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), expressou preocupação com a situação fiscal do Brasil, enfatizando o que chamou de "colapso" do ajuste fiscal pelo lado das receitas e a necessidade de apoio ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo Sidney, o ministro necessita de cooperação do governo, do Congresso e do setor empresarial para lidar com a redução e desindexação dos gastos públicos. 

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Sidney descreveu a alta recente do dólar e as flutuações do mercado como sinais de alerta que devem preocupar não apenas economistas, mas também políticos, devido ao impacto inflacionário. Além disso, ele confirmou um encontro marcado com Haddad e Dario Durigan, secretário-executivo da Fazenda, para discutir a conjuntura econômica do país, uma reunião que já estava planejada há mais de dez dias.

A reunião ocorre em um contexto de desgaste de Haddad com o setor produtivo e importantes segmentos do Congresso. Recentemente, medidas provisórias enfrentaram resistência, especialmente aquelas que afetavam o agronegócio e os exportadores, gerando reações negativas de lideranças empresariais.

Apesar das dificuldades, o presidente da Febraban reafirmou o papel de Haddad como "garantidor da economia" e destacou a urgência de enfrentar os debates sobre gastos públicos. Sidney aponta a necessidade de discutir temas como desindexação do orçamento, revisão dos pisos de educação e saúde, e vinculação ao salário mínimo.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá na próxima semana, em um momento marcado por divisões internas e incertezas que podem afetar a política monetária do país.

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