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    "O modelo econômico de Lula, o 'lulanomics', ainda será estudado por economistas", diz Fernando Horta

    Historiador elogia o modelo do presidente, que visa expandir o mercado de consumo de massas

    (Foto: Divulgação | Stuckert)

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    247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o historiador Fernando Horta fez uma análise elogiosa ao modelo econômico adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como 'lulanomics'. Segundo Horta, o principal mérito do modelo está na inclusão dos mais pobres no mercado de consumo, um fator que, para ele, garante crescimento econômico mesmo em cenários adversos.

    “Ainda será preciso escrever um livro sobre o 'Lulanomics'”, afirmou o historiador, destacando que as políticas de Lula criam uma base sólida para o desenvolvimento sustentável do país. “O modelo Lula é colocar os pobres no mercado de consumo. Esse é o seu grande segredo sobre como conseguir crescimento vigoroso, mesmo em situações difíceis”, explicou Horta.

    Crescimento econômico apesar das dificuldades

    O historiador também comentou as dificuldades enfrentadas pelo governo, citando a atuação do Banco Central e de seu presidente, Roberto Campos Neto, como um obstáculo para o avanço das políticas econômicas de Lula. "Mesmo com toda a sabotagem do Banco Central e do Roberto Campos Neto, o governo vai entregar excelentes resultados, com um crescimento superior a 3%”, previu Horta. A crítica reflete a visão de que, apesar da resistência de setores financeiros e das políticas monetárias, o modelo de Lula tem se mostrado eficaz.

    Lula e a inclusão no mercado de consumo

    A fala de Fernando Horta ocorre em um momento em que Lula reforçou, em discurso no Palácio do Planalto, a importância de impulsionar os micro e pequenos empreendedores como motor da economia brasileira. Durante a assinatura de convênios com o Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o presidente destacou que o crescimento econômico surpreendeu até mesmo o mercado financeiro, que não esperava o desempenho alcançado em seu terceiro mandato.

    Lula reiterou que a chave para a economia é garantir que o dinheiro circule e chegue às mãos da maioria da população. "O dinheiro nesse país tem que girar, circular, não pode ficar parado na mão de pouca gente", declarou o presidente, ressaltando que políticas voltadas para os pequenos empreendedores e a inclusão dos mais pobres como consumidores são essenciais para o crescimento sustentável.

    O segredo do 'Lulanomics': consumo popular

    Para Fernando Horta, o 'lulanomics' gira em torno da transformação social por meio do consumo de massas. Segundo o historiador, o foco de Lula em transformar a população pobre em consumidores foi o grande motor por trás dos anos de crescimento durante seus mandatos anteriores. "Durante muito tempo eu fui atacado ‘porque o Lula só pensa em consumo’. E eu só penso em consumo porque não tem indústria se não tiver consumo", disse Lula em seu discurso.

    A lógica por trás dessa estratégia é clara: ao aumentar o poder de compra dos mais pobres, cria-se demanda, o que estimula a produção industrial e os investimentos no setor. Essa fórmula, que já havia funcionado nos mandatos anteriores de Lula, continua a ser a base de sua política econômica em 2024.

    Bolsa Família e a inclusão social

    Horta também destacou a visão de longo prazo de Lula ao priorizar programas sociais como o Bolsa Família, que, segundo o presidente, foram fundamentais para a inclusão de milhões de brasileiros no mercado consumidor. “Quando nós criamos o Bolsa Família no começo do primeiro mandato, muita gente escrevia artigo: ‘o Brasil está precisando de estrada, de pontes, por que o Lula não faz isso primeiro?’. Eu não fiz primeiro porque o povo não come cimento. O povo come feijão, arroz, farinha, pão”, relembrou Lula.

    Esse enfoque na garantia das necessidades básicas da população é, para Horta, a chave para o sucesso do 'lulanomics'. "Na hora que ele [o povo] tem o dinheiro e vira consumidor, ele passa a ser um cara comprador das coisas que você vender", afirmou Lula, reforçando a ideia de que o consumo é o motor do crescimento econômico.

    Um modelo a ser estudado

    Olhando para o futuro, Fernando Horta acredita que o modelo econômico de Lula será objeto de estudo por economistas de todo o mundo. O historiador concluiu que o 'lulanomics' é um exemplo de como políticas inclusivas e voltadas para o consumo podem gerar crescimento econômico robusto, mesmo diante de crises e adversidades. Para ele, "ainda será preciso escrever um livro sobre o 'Lulanomics'", destacando o impacto de longo prazo que essas políticas terão no desenvolvimento do Brasil. Assista:

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