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Corte Interamericana identifica avanço no combate à crise dos ianomâmis, mas diz que são necessárias mais visitas

Mais de 360 nativos da terra indígena de Roraima faleceram no ano passado

Terra Ianomâmi (Foto: Divulgação/Ministerio da Defesa)

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247 - A presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, juíza Nancy Hernández, afirmou nesta quinta-feira (23), em Brasília (DF), que foi registrado um "avanço significativo" nas ações do governo federal em resposta à crise humanitária dos indígenas ianomâmis, em Roraima. Pelo menos 363 indígenas em 2023 por causa do desmonte de políticas socioambientais nos anos anteriores. O povo ianomâmi tem uma população de 31.007 indígenas residentes, divididas em cerca de 384 aldeias. O acesso aos locais onde eles vivem é 98% aéreo e 2% terrestre.

"Estive na região em outubro do ano passado. Temos avanços significativos e substanciais na abordagem e na problemática ianomâmi. A reunião que acabamos de ter é um giro completo de 180 graus da situação, onde se vê políticas articuladas, planos de trabalho, resultados. Uma abordagem estrutural, contínua e sustentável do Estado brasileiro, o que nos dá uma grande satisfação", disse a juíza a jornalistas no Planalto, após o dia de reuniões.

"Também nos cabe ouvir as outras partes, os representantes do povo ianomâmi e dos outros povos indígenas, para corroborar as informações, impressões, e vamos seguir dando seguimento a essas medidas provisionais abertas".

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