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    Ministério Público vai investigar 12 fazendeiros por incêndios no Pantanal

    Caso seja provado que os incêndios foram intencionais, os proprietários podem responder por crime ambiental. Fogo já destruiu mais de 700 mil hectares do bioma

    Incêndio no Pantanal (Foto: Joédson Alves / Agência Brasil)

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    247 - O Ministério Público está investigando doze fazendeiros identificados como pontos de início do fogo que tem devastado o Pantanal. A investigação, conduzida pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul, busca determinar as causas dos incêndios que destruíram mais de 700 mil hectares do bioma, uma área seis vezes maior que a cidade do Rio de Janeiro. Caso seja provado que os incêndios foram intencionais, os proprietários podem responder por crime ambiental.

    Segundo o g1, a investigação utiliza satélites para monitorar e identificar pontos de fogo desde maio até 30 de junho. Foram identificados 20 pontos de início das chamas, localizados em fazendas, uma terra indígena e outras áreas isoladas. Entre as fazendas identificadas, quatro já tinham histórico de envolvimento em incêndios no Pantanal em anos anteriores.

    O fogo iniciado nessas propriedades se alastrou para mais de 177 fazendas no bioma, atingindo inclusive áreas do Pantanal na Bolívia. Os proprietários estão sendo investigados por incêndio sem autorização ambiental, pois há permissões para queimadas controladas em algumas áreas, mas estas ficam suspensas durante a temporada seca.

    A Polícia Militar Ambiental fiscalizou as áreas identificadas e apresentou relatórios ao Ministério Público, que também ouvirá os responsáveis pelas fazendas.  Se comprovada a intencionalidade, os proprietários responderão por crime ambiental. Desde 2022, o Ministério Público investiga incêndios na região e já aplicou mais de R$ 24 milhões em multas.

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