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    “Absolvição de Moro foi uma fraquejada estratégica”, diz Helena Chagas

    Segundo a jornalista, o TSE não quer ter a imagem de que persegue a extrema-direita, como alegam os apoiadores de Jair Bolsonaro

    Helena chagas e Sergio Moro (Foto: Felipe Gonçalves / Editora 247 I Roque de Sá / Agência Senado)

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    247 - A jornalista Helena Chagas publicou nesta quarta-feira (22) uma mensagem sinalizando que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de absolver o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) das acusações de abuso de poder, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação foi uma estratégia para afastar a imagem de um Judiciário perseguidor dos políticos bolsonaristas ou que fizeram parte do governo Jair Bolsonaro (PL) - o parlamentar e ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal foi ministro da Justiça na gestão da extrema-direita.

    "Acho que manter o mandato de Moro terá sido uma daquelas demonstrações da Justiça, notadamente do Alexandre de Moraes, de que é isenta, não persegue ninguém", escreveu. "Acho que a absolvição de Moro foi uma fraquejada estratégica, nada mais".

    De acordo com a jornalista, "as altas Cortes do Judiciário vão tentar refazer a imagem que a mídia e a direita tentam grudar nelas de que perseguem os bolsonaristas". "Não deveriam se importar com isso, porque cada brasileiro democrata de bom senso sabe o que seria de nós se o Supremo não tivesse agido contra o golpismo bolsonarista".

    As ações judiciais contra Moro foram apresentadas por integrantes das equipes jurídicas da Federação Brasil da Esperança (PT / PC do B / PV) e do PL. O Ministério Público Eleitoral emitiu um parecer favorável à cassação do mandato do senador. Na segunda instância jurídica, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) absolveu o parlamentar e, por consequência, o caso foi parar no TSE, terceira instância.

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