Jorge Messias exige responsabilização de policial que ameaçou jornalista Natuza Nery
"Quando um profissional de imprensa é agredido, todos perdem”, escreveu o ministro
247 - Na noite de segunda-feira (30), a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, foi alvo de ameaças feitas por um policial civil enquanto realizava compras em um supermercado na região de Pinheiros, em São Paulo. O episódio gerou ampla repercussão, levando o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, a se manifestar nas redes sociais.
Em postagem no X, Messias prestou solidariedade à jornalista e cobrou ações imediatas das autoridades paulistas. "Minha solidariedade irrestrita à jornalista Natuza Nery, que sofreu um ataque recente de um agente do Estado. As autoridades de São Paulo devem agir rapidamente para investigar e responsabilizar o agressor", escreveu o ministro, destacando que “a liberdade de expressão e o trabalho dos jornalistas são essenciais para a democracia”.
O caso - Segundo informações publicadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o policial, que não estava em serviço, abordou Natuza Nery no supermercado e a identificou como jornalista da GloboNews. Testemunhas relataram que, em tom agressivo, o agente afirmou que “ela e a empresa para a qual trabalha são responsáveis pela situação do país” e que “pessoas como a jornalista merecem ser aniquiladas”.
Mesmo após a intervenção de uma mulher que o acompanhava, pedindo que ele cessasse os ataques, o policial continuou a insultar a repórter. A situação provocou tensão entre os presentes e levou à intervenção da Polícia Militar, acionada para conter o conflito.
Investigações e possíveis desdobramentos - A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para apurar os fatos e também abriu uma investigação administrativa que pode culminar na expulsão do policial. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso está sendo tratado com rigor. "
O episódio reacendeu debates sobre a segurança de profissionais da imprensa e a escalada de discursos de ódio no Brasil. Para Jorge Messias, “quando um profissional de imprensa é agredido, todos perdem”. Ele conclamou a sociedade a apoiar a liberdade de expressão e exigir proteção aos jornalistas.
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