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Veja os bolsonaristas que furaram o bloqueio do X

Deputados e senadores bolsonaristas usaram a rede social de Elon Musk durante o bloqueio imposto pelo STF. Polícia Federal investiga

Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Billy Boss/Câmara dos Deputados)

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247 - Lideranças bolsonaristas no Congresso Nacional continuaram a divulgar atos e fazer campanha eleitoral no X, mesmo após o bloqueio da plataforma no Brasil, determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Conforme levantamento da coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo, centenas de postagens foram feitas por parlamentares críticos ao ministro durante o período em que o X deveria estar fora do ar no país. As postagens são agora objeto de investigação da Polícia Federal (PF), que está mapeando as publicações para entregar um relatório detalhado ao ministro até a próxima semana.

Em agosto, Moraes não apenas ordenou o bloqueio da rede social como também proibiu o uso de VPNs para contornar as restrições, sob pena de multa de R$ 50 mil. Entre os parlamentares mais ativos na plataforma durante o bloqueio estavam os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Júlia Zanatta (PL-SC), Ricardo Salles (Novo-SP) Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), além dos senadores Jorge Seif (PL-SC), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Rogério Marinho (PL-RN) e Magno Malta (PL-ES). Sergio Moro (União Brasil-PR) e sua esposa, Rosangela Moro (União Brasil-SP), também utilizaram a rede.

A determinação de Moraes para derrubar o X no Brasil ocorreu após a plataforma se recusar a nomear um representante legal e suspender perfis de bolsonaristas que fizeram postagens ameaçando delegados da PF envolvidos em investigações sobre milícias digitais e o ataque de 8 de janeiro. O bloqueio foi referendado pela Primeira Turma do STF. No entanto, após negociações, o X voltou a operar no Brasil com a nomeação de uma advogada como representante legal e o pagamento de multas judiciais.

Ainda que o uso de VPN seja criptografado e difícil de rastrear, a PF está empenhada em identificar quais parlamentares utilizaram tais recursos para burlar o bloqueio. O relatório, que deve ser entregue a Moraes, vai detalhar as ações e o engajamento nas redes durante o período de restrição. A rede social foi reativada após a intervenção do próprio Elon Musk, que nomeou oficialmente uma representante legal para cumprir as determinações do STF, e pagou as multas impostas.

Zambelli afirmou que “não quis parar de publicar” sobre as eleições na rede social e justificou que as postagens foram feitas no exterior por meio de terceiros, assim como alegaram Sergio Moro e Rosangela Moro.

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