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    Após Lula, Alckmin parabeniza Trump: 'que seja um período de paz, desenvolvimento e parceria entre Brasil e EUA'

    Palavras de Lula e Alckmin destacam uma tentativa de estabelecer uma relação diplomática funcional com Trump, em prol dos interesses do Brasil

    Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

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    247 - Em um gesto de diplomacia e respeito ao processo eleitoral norte-americano, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), parabenizou nesta quarta-feira (6) a vitória de Donald Trump sobre a candidata democrata Kamala Harris, congratulando o republicano por seu retorno à Presidência dos Estados Unidos. "Parabenizo a vitória eleitoral de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos da América com votos de que seja um período de promoção da paz, do desenvolvimento econômico e social, e de ainda maior ampliação da parceria entre Brasil e EUA", afirmou Alckmin pelas redes sociais.

    A manifestação de Alckmin segue a mensagem do presidente Lula (PT), que também utilizou as redes sociais para felicitar Trump. Apesar de ter se declarado favorável à eleição de Kamala Harris, Lula destacou a importância do diálogo e da cooperação internacional. “Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, publicou Lula.

    Mudança de tom nas relações com os EUA - A postura de Lula e Alckmin reflete um tom mais pragmático nas relações Brasil-EUA, apesar do histórico conturbado entre o presidente brasileiro e Donald Trump. Lula é um crítico conhecido de Trump, figura que publicamente associada a Jair Bolsonaro (PL). Em várias ocasiões, o líder petista criticou o uso de desinformação e retórica agressiva por Trump e Bolsonaro, o que, segundo ele, mina a confiança nas instituições democráticas.

    Na última semana, Lula chegou a expressar sua preferência pela candidatura de Kamala Harris, em uma rara manifestação pública sobre uma disputa eleitoral estrangeira. “Como eu sou amante da democracia, acho a democracia a coisa mais sagrada que nós conseguimos construir para bem governar os nossos países, eu, obviamente, fico torcendo para a Kamala ganhar as eleições”, afirmou Lula. Para ele, Harris representava uma possibilidade mais segura de fortalecimento das instituições democráticas nos EUA, especialmente em contraste com o histórico de Trump, que foi acusado de incentivar a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

    Diálogo em meio às divergências - Embora as preferências de Lula estivessem com Harris, o reconhecimento da vitória de Trump e as mensagens de boas-vindas de ambos os líderes brasileiros sugerem um comprometimento com o diálogo. A mensagem de Alckmin também sublinha o desejo de fortalecer a parceria com os EUA, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, especialmente em setores como tecnologia, energia e agricultura.

    As palavras de Alckmin e Lula destacam, assim, uma tentativa de estabelecer uma relação diplomática funcional com Trump, em prol dos interesses econômicos e políticos do Brasil. Enquanto a vitória de Trump levanta questões sobre o futuro das políticas de cooperação multilateral, a disposição do governo brasileiro em manter abertos os canais de comunicação parece evidente, sinalizando uma fase de cauteloso pragmatismo.

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