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Ataques de Israel ao Líbano revelam 'natureza nazista' do regime sionista, afirma Hamas

Movimento de Resistência Palestino condena bombardeios israelenses e acusa regime de crimes de guerra

Bandeiras do Hamas (verde), de Israel e Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters)

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247 – O Movimento de Resistência Islâmica, Hamas, afirmou nesta segunda-feira que a recente onda de ataques intensificados por parte de Israel contra o sul e o leste do Líbano expõe o que chamou de "natureza nazista" do regime sionista, segundo reportagem da PressTV. A declaração veio após uma série de bombardeios israelenses que causaram a morte de 272 civis e deixaram mais de mil feridos nas últimas horas, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.

Em um comunicado divulgado pela organização palestina, o Hamas denunciou os ataques, ressaltando o impacto devastador sobre a população civil. “A agressão terrorista sionista contra o Líbano e o povo irmão libanês continua, o que levou à morte de centenas de mártires e feridos civis desde esta manhã”, diz o texto da nota. “Afirmamos, no Movimento de Resistência Islâmica Hamas, que esta ampla e bárbara agressão é um crime de guerra e reflete a natureza nazista do inimigo sionista, além de evidenciar o impasse que Netanyahu enfrenta devido às suas políticas fracassadas, que se recusam a interromper a guerra genocida na Faixa de Gaza.”

As declarações do Hamas ocorrem em meio a uma escalada de violência na região, com ataques aéreos israelenses seguindo operações retaliatórias realizadas pelo movimento Hezbollah, que lançou foguetes contra diversas cidades israelenses e uma base aérea próxima a Haifa. Os contra-ataques de Hezbollah visaram posições militares israelenses em resposta à destruição de milhares de dispositivos de comunicação no Líbano e aos bombardeios no sul do país, que resultaram na morte de dezenas de pessoas, incluindo um comandante sênior do grupo.

A resistência libanesa confirmou que continuará seus ataques em retaliação aos bombardeios israelenses e em apoio ao povo palestino, especialmente na Faixa de Gaza, que segue sob cerco militar. Na sequência dos ataques, o Hamas fez um apelo à Corte Penal Internacional (CPI), exigindo ações imediatas para a prisão das autoridades israelenses, classificando-as como "criminosos de guerra".

Além disso, o grupo responsabilizou diretamente os Estados Unidos pela continuidade dos conflitos na região. “Responsabilizamos totalmente a administração americana por esses massacres contínuos cometidos pela ocupação e seu regime sionista nazista na Palestina ocupada e no Líbano, uma vez que essa agressão não teria ocorrido sem o apoio e a cobertura aberta dos Estados Unidos”, afirmou o comunicado.

O Hamas também convocou a Liga Árabe e a Organização de Cooperação Islâmica (OCI) a tomarem medidas urgentes para interromper a agressão contra os povos libanês e palestino. O grupo ressaltou ainda a necessidade de isolamento internacional de Israel, defendendo sanções severas e um boicote global contra o que chamou de "entidade terrorista e criminosa."

Os ataques israelenses também fizeram novas vítimas na Faixa de Gaza, com o número de mortos no território sitiado superando a marca de 41.450, a maioria composta por mulheres e crianças. O massacre em Gaza continua a ser descrito por diversas organizações internacionais como um "genocídio", enquanto o governo israelense mantém sua ofensiva, alegando defesa contra as milícias que operam tanto no Líbano quanto na Palestina.

A escalada de tensões na região reacende o debate global sobre o conflito israelense-palestino e a legitimidade das ações militares de ambos os lados, ao mesmo tempo que amplia a crise humanitária no Oriente Médio, especialmente para as populações civis presas no fogo cruzado.

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