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      EUA se abstêm após europeus endurecerem resolução anti-Rússia na ONU

      Brasil foi um dos países que se absteve. Resolução revisada dos EUA foi aprovada por 93 votos a favor, 73 abstenções e oito votos contra

      Reunião de emergência da Assembleia Geral da ONU - 02/03/2022 (Foto: REUTERS/Carlo Allegri)
      Leonardo Sobreira avatar
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      247 - A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta segunda-feira (24) uma resolução anti-Rússia sobre o conflito na Ucrânia, segundo informações de um correspondente da RIA Novosti.

      A resolução, intitulada "Promoção de uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia", foi aprovada com 93 votos a favor, 18 contra e 65 abstenções. 

      O documento pede "desescalada, cessação antecipada das hostilidades e uma solução pacífica para a guerra contra a Ucrânia".

      A resolução também exige que a Rússia "retire imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares do território da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas". Além disso, faz um apelo unilateral pela "cessação imediata das hostilidades pela Federação Russa contra a Ucrânia".

      O Brasil foi um dos países que se absteve e, pela primeira vez desde 2022, os Estados Unidos não copatrocinaram uma resolução anti-Rússia na Assembleia Geral da ONU sobre a Ucrânia.

      Em vez disso, os EUA propuseram uma versão neutra da resolução, que foi adotada posteriormente com uma série de emendas anti-Rússia apresentadas por países ocidentais. No entanto, após a Assembleia Geral concordar em adicionar trechos favoráveis a Kiev no texto proposto por Washington, os EUA se abstiveram na votação final. 

      O rascunho original dos EUA continha três parágrafos: lamentava as perdas de vidas durante o "conflito Rússia-Ucrânia", reafirmava que o principal propósito da ONU é manter a paz e a segurança internacional, além de resolver disputas de forma pacífica, e fazia um apelo pelo fim rápido do conflito e por uma paz duradoura.

      Porém, emendas europeias adicionaram referências diretas à "invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia", destacaram a necessidade de uma "paz justa, duradoura e abrangente" e reafirmaram o apoio da organização à "soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia". (Com agências). 

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