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Fundador do Telegram é libertado sob supervisão judicial e proibido de deixar a França

Pavel Durov deve pagar uma fiança de 5 milhões de euros

Pavel Durov (Foto: Reuters)

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(Sputnik) - O fundador do Telegram, Pavel Durov, foi colocado sob supervisão judicial, está proibido de deixar a França e deve pagar uma fiança de 5 milhões de euros, informou a Procuradoria de Paris nesta quarta-feira.

Pavel Durov, nascido na Rússia e com cidadania em vários países, incluindo a França, foi detido no último sábado em um aeroporto de Paris sob acusações relacionadas ao uso criminoso de seu aplicativo Telegram, incluindo terrorismo, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e fraude.

"Ele [Durov] foi colocado sob supervisão judicial, com a exigência de pagar uma fiança no valor de cinco milhões de euros, a obrigação de se apresentar em uma delegacia duas vezes por semana e a proibição de deixar o território da França", afirmou o documento.

Durov foi acusado de vários crimes, incluindo a administração de uma plataforma online para a realização de transações ilegais, tráfico de drogas e distribuição de pornografia infantil, informou a Procuradoria de Paris.

Em 28 de agosto de 2024, Pavel Durov foi formalmente acusado de todos os crimes especificados na denúncia original, informou a Procuradoria de Paris. As acusações incluem cumplicidade na administração de uma plataforma online para transações ilegais por um grupo organizado; recusa em fornecer informações ou documentos a órgãos autorizados; ocultação de crimes como parte de um grupo criminoso organizado; fornecimento de serviços de criptografia sem a devida autorização e importação de ferramentas de criptologia sem notificação prévia.

Durov também é acusado de cumplicidade na distribuição, por um grupo organizado, de imagens pornográficas de menores; tráfico de drogas; fraude por um grupo organizado; cumplicidade na transferência de ferramentas ou programas destinados a invasões de sistemas de processamento de dados; e participação em uma comunidade criminosa para cometer crimes.

Entre as acusações, está a administração da plataforma Telegram para facilitar transações ilegais por um grupo organizado, crime que pode levar a uma pena máxima de 10 anos de prisão e multa de 500.000 euros (550.000 dólares).

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