Israel e Hezbollah alcançam trégua com apoio dos EUA, diz Biden
O presidente norte-americano afirmou que os EUA “continuam preparados para concluir uma série de acordos históricos com a Arábia Saudita
247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que Israel alcançou um acordo de cessar-fogo com o grupo militante libanês Hezbollah após semanas de negociações mediadas pelos Estados Unidos. Na avaliação feita nesta terça-feira (26) pelo chefe da Casa Branca, em Washington, um cessar-fogo de 60 dias “acabará com o devastador conflito entre Israel e Hezbollah”.
O presidente norte-americano afirmou que os EUA “continuam preparados para concluir uma série de acordos históricos com a Arábia Saudita, incluindo um pacto de segurança e garantias econômicas” para a região.
A Arábia Saudita vem manifestando mais apoio aos palestinos. Em 2023, o país estava em negociação para um acordo de normalização com Israel, mas disse que essa hipótese foi “retirada da mesa” se o Estado palestino não for criado.
Mencionado por Biden, o Hezbollah fica no Líbano, onde mais de 3 mil pessoas morreram desde meados de setembro por conta dos conflitos com Israel, mostraram estatísticas oficiais. Na Faixa de Gaza, ocupada por outro grupo islâmico, o Hamas, mais de 44 mil pessoas perderam suas vidas desde outubro do ano passado por conta dos bombardeios das forças israelenses.
Na última quinta-feira (21), o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e para um alto funcionário do Hamas. O TPI sediado na Holanda afirmou que existem “motivos razoáveis” para acreditar que três acusados têm responsabilidade criminal por crimes de guerra no Oriente Médio.
Autoridades da África do Sul já denunciaram Netanyahu na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio em Gaza. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre, mas não adiantou.
Ainda no governo, o primeiro-ministro tem o apoio dos EUA e de países europeus. Desde outubro de 2023, as forças israelenses expandiram suas ofensivas no continente asiático. Além de Israel, Gaza e Líbano, nações como Irã estão envolvidas na guerra.
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