Kamala Harris agradece a Joe Biden, critica Donald Trump e prega união nos EUA

247 - A candidata à Presidência dos Estados Unidos Kamala Harris (Partido Democrata) agradeceu ao presidente Joe Biden, mesma legenda, por ter desistido de concorrer a um novo mandato e abrir caminho para a sua vice disputar a eleição. Durante convenção da sigla, a norte-americana também afirmou que as "consequências de colocar Donald Trump de volta na Casa Branca são extremamente sérias" e pregou união.

"O caminho que me trouxe até aqui nas últimas semanas foi inesperado. Mas conheço bem jornadas improváveis", continuou em referência a Biden, acrescentando que Donald Trump (Partido Republicano) "é um homem sem seriedade". 

"As consequências de colocar Donald Trump de volta na Casa Branca são extremamente sérias. Donald Trump tentou jogar fora os votos que recebeu quando falhou. Ele foi considerado culpado de fraude por um júri de americanos comuns. E separadamente considerado responsável por cometer abuso sexual", disse Kamala. 

Em seu pronunciamento, a candidata afirmou que Trump e aliados defendem pautas contrárias aos direitos de mulheres, como o aborto e o uso de contraceptivos. "Donald Trump escolheu pessoalmente membros da Suprema Corte dos Estados Unidos para tirar os direitos reprodutivos. É preciso perguntar por que exatamente eles não confiam nas mulheres? Nós confiamos nas mulheres".

A postulante fez um apelo pela união do país. "Prometo ser uma presidente para todos os americanos, para manter os princípios constitucionais sagrados da América, os princípios fundamentais, desde o Estado de Direito e eleições justas até a transferência pacífica do poder. Nunca desistimos, porque o futuro sempre vale a pena lutar. E é essa a luta em que estamos agora: uma luta pelo futuro da América".

Em seu discurso, Kamala falou sobre a própria história e fez uma homenagem a Shyamala Harris, mãe dela, que nasceu na Índia e mudou-se para os Estados Unidos aos 19 anos, com o sonho de ser a cientista que descobriria a cura para o câncer de mama. Ela morreu em 2009. "Essa é uma das razões pelas quais me tornei promotora. Para proteger pessoas como Wanda. Acho que todos têm o direito à segurança, dignidade e justiça".