Na primeira missa de 2025, Papa Francisco condena aborto, guerras e pede alívio de dívidas de países pobres

247 - Em uma celebração na Basílica de São Pedro no Vaticano, o Papa Francisco presidiu nesta quarta-feira (1º de janeiro) a missa que marca o Dia Mundial da Paz e a Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus. Durante a homilia, o pontífice fez duras críticas ao aborto e às guerras, pedindo um maior compromisso global com a proteção da vida e a promoção da paz, relata o Metrópoles. 

O Papa Francisco defendeu a valorização da vida, desde a concepção até a morte natural, afirmando que os fiéis devem adotar um “compromisso firme” com o respeito à dignidade humana. "Somos chamados a valorizar a vida, a cuidar da vida ferida. Confiamos o mundo inteiro a ela (Santa Maria) para que a esperança possa renascer, para que a paz possa finalmente brotar para todos os povos da terra", declarou.  

O pontífice também dedicou palavras de apoio às populações que vivem em zonas de conflito. Ele elogiou aqueles que atuam em diálogos e negociações, afirmando que tais esforços são cruciais para a reconciliação. "Rezamos pelo fim dos combates em todas as frentes e por um passo decisivo em direção à paz e à reconciliação", reiterou Francisco.  

Ano de Jubileu e perdão de dívidas - Em uma antecipação ao Jubileu de 2025, um evento que ocorre a cada 25 anos e é marcado por celebrações religiosas e atos de misericórdia, o Papa trouxe à tona uma questão social urgente: o perdão de dívidas de países pobres. Ele instou líderes de nações mais ricas a considerar uma redução ou eliminação dessas dívidas, promovendo uma maior equidade global.  

O Jubileu, que carrega a simbologia de renovação e esperança, foi destacado como uma oportunidade para que os fiéis e governos reflitam sobre a necessidade de construir um mundo mais justo.