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    "O endividamento dos países em desenvolvimento estrangula", diz Lula na ONU, ao criticar super-ricos

    “A taxação de super-ricos é uma forma de combater a desigualdade", afirmou o presidente brasileiro

    25.09.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Sessão de Abertura da Reunião Ministerial do G20 - Sede das Nações Unidas, Sala do Conselho Econômico Social – Nova York (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

    247 –  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou nesta quarta-feira (25) na abertura da Reunião Ministerial do G20, onde voltou a defender a taxação dos super-ricos.

    Na sessão, o chefe do Executivo brasileiro destacou que os países em desenvolvimento enfrentam custos e dificuldades desproporcionais para obter financiamento, em comparação com as nações desenvolvidas. Em discurso, Lula também também sublinhou que as taxas de juros impostas aos países do Sul Global também são "muito mais altas".

    “O endividamento que afeta severamente alguns países em desenvolvimento estrangula o investimento em infraestrutura, bem-estar e sustentabilidade. Em 2022, a diferença entre o valor que o mundo em desenvolvimento pagou a credores externos e o que recebeu foi de 49 bilhões de dólares”, disse. “A taxação de super-ricos é uma forma de combater a desigualdade e direcionar recursos a prioridades de desenvolvimento e ação climática”.

    Com o Brasil à frente da presidência do G20 em 2024, o país busca avançar na agenda do grupo, com prioridade na luta contra as desigualdades.

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