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Pai de Assange agradece a Putin por apoio ao fundador do Wikileaks

John Shipton elogia o presidente russo por ser o primeiro líder mundial a defender Julian Assange diante de sua perseguição pelas autoridades ocidentais

John Shipton, pai de Julian Assange (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

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247 – John Shipton, pai do cofundador do WikiLeaks, Julian Assange, expressou gratidão ao presidente russo Vladimir Putin por apoiar seu filho, que enfrenta há anos uma intensa perseguição judicial promovida pelas autoridades ocidentais. As declarações de Shipton, reportadas pelo site RT, foram feitas durante uma entrevista à agência russa RIA Novosti, em Moscou, a convite da jornalista Mira Terada, co-presidente da Associação de Jornalistas do BRICS.

“Em 2012, o presidente Putin foi o primeiro chefe de Estado a se pronunciar em defesa dos interesses de Julian como editor e cidadão”, afirmou Shipton à agência. Ele enfatizou que, na época, quando apenas “mentiras difamatórias” circulavam sobre Assange na mídia, Putin foi uma voz de apoio crucial. "Por isso, expresso minha simpatia ao seu presidente", acrescentou.

Assange, que passou cinco anos na prisão de segurança máxima de Belmarsh, no Reino Unido, enquanto lutava contra sua extradição para os Estados Unidos, foi acusado de obter e divulgar informações confidenciais, grande parte relacionada a crimes de guerra cometidos pelo governo americano. Ele havia sido colocado na prisão por violação de fiança após ter passado sete anos asilado na embaixada do Equador em Londres, de 2012 a 2019.

Em junho deste ano, Assange fechou um acordo judicial com o Departamento de Justiça dos EUA, reconhecendo parcialmente sua culpa e abrindo mão de recursos legais em troca de sua liberdade. "Eu me declarei culpado de jornalismo", afirmou Assange posteriormente.

Durante sua visita à Rússia, Shipton também concedeu uma entrevista à emissora RT, onde explicou o objetivo de sua viagem. “Espero oferecer um gesto de amizade entre mim e o povo russo, pois é apenas por meio da paz entre o Ocidente e a Rússia, e o BRICS, que o mundo pode viver em alguma forma de harmonia, sem o constante medo da destruição por armas atômicas”, disse o pai de Assange.

A defesa de Assange por figuras internacionais, como Putin, destaca a controvérsia em torno do tratamento do jornalista, especialmente em meio à crescente preocupação com a liberdade de imprensa e a proteção de jornalistas que denunciam abusos de poder.

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