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Pentágono não tem 'nada a dizer' sobre ataque à Crimeia com armas fornecidas pelos EUA

Moscou culpa Washington por habilitar o "ataque terrorista premeditado com mísseis"

Vista aérea do Pentágono (Foto: REUTERS/Jason Reed)

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RT - O Pentágono se recusou a comentar sobre o ataque mortal de munição de fragmentação ucraniana em uma praia lotada em Sebastopol, Rússia, no domingo, informou a RIA Novosti. O ataque ucraniano, realizado com mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA, matou pelo menos quatro pessoas, entre elas duas crianças, e feriu 151, segundo autoridades locais.

Quatro mísseis foram interceptados pelas defesas aéreas, enquanto um quinto desviou de sua trajetória e detonou sua carga de fragmentação sobre a movimentada praia do Mar Negro, disse o Ministério da Defesa da Rússia em um comunicado no domingo.

Quando a RIA perguntou ao Pentágono sobre o uso de armas fornecidas pelos EUA no ataque de domingo, um funcionário respondeu: "vimos os relatos e não temos nada a dizer".

Moscou culpou principalmente Washington, acusando-o de habilitar o "ataque terrorista premeditado com mísseis". Os alvos desses mísseis fornecidos pelos EUA são atribuídos às tropas ucranianas por especialistas americanos, com base em seus próprios dados de inteligência, afirmou o Ministério da Defesa.

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De acordo com dados do rastreador de voos Flightradar, um drone de reconhecimento americano RQ-4B Global Hawk estava patrulhando no Mar Negro ao sul da Crimeia durante o ataque com mísseis ucranianos.

O número de pessoas feridas no ataque era de 151 até a noite de domingo, segundo o governador de Sebastopol, Mikhail Razvozhaev. Uma equipe conjunta de especialistas do Centro Federal de Medicina de Desastres do Ministério da Saúde chegou à cidade para trabalhar com as vítimas, escreveu ele na manhã de segunda-feira.

Kiev escolhe deliberadamente grandes concentrações de pessoas como alvos, tanto por ódio quanto para semear pânico, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, após o ataque. Ela afirmou que o dia do feriado da Santíssima Trindade foi escolhido deliberadamente.

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A Ucrânia já havia alvejado a Península da Crimeia com mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA. Em maio, dez ATACMS foram abatidos em uma trajetória destinada à Ponte da Crimeia, disse na época o Ministro da Defesa da Rússia, Andrey Belousov.

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