Rússia realiza exercício de ataque nuclear retaliatório e dispara mísseis balísticos
Departamento de Defesa dos EUA disse que não vê necessidade de alterar sua postura estratégica
247 - O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, afirmou nesta terça-feira (29) que um grande ataque nuclear de retaliação pelas forças de dissuasão nuclear estratégica foi praticado durante os exercícios de dissuasão nuclear estratégica. As informações são da Sputnik.
"De acordo com o plano de treinamento das forças armadas russas, o senhor está encarregado do treinamento sobre a gestão das forças armadas russas, durante o qual serão praticadas as tarefas de um ataque nuclear massivo por forças ofensivas estratégicas em resposta a um ataque nuclear inimigo", relatou Belousov ao presidente Vladimir Putin.
Os mísseis balísticos intercontinentais Yars, Sineva e Bulava foram lançados do Cosmódromo de Plesetsk, na região de Arkhangelsk, na Rússia, e do Mar de Barents, informou a pasta.
"Um lançamento do míssil balístico intercontinental Yars foi realizado a partir do Cosmódromo de Plesetsk com destino ao local de treinamento de Kura. Da área marítima do Mar de Barents, o submarino de mísseis estratégicos movido a energia nuclear Novomoskovsk e o submarino Knyaz Oleg, do Mar de Okhotsk, lançaram os mísseis balísticos Sineva e Bulava", afirmou o ministério em um comunicado.
Os transportadores estratégicos de mísseis Tu-95MS também participaram do exercício, acrescentou o ministério. "As tarefas previstas durante o treinamento das forças de dissuasão estratégica foram totalmente cumpridas; todos os mísseis atingiram seus alvos, confirmando suas características especificadas", diz o comunicado.
Mais cedo, Putin anunciou que as forças de dissuasão estratégica nacional realizaram um exercício programado, que incluiu lançamentos de mísseis balísticos.
EUA RESPONDEM - O Departamento de Defesa dos EUA não vê necessidade de alterar sua postura estratégica para enfrentar as capacidades de dissuasão nuclear estratégica da Rússia, afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, nesta terça-feira.
"Pelo que sei, este é um exercício regularmente agendado, então não há surpresa. Não vimos nada em relação às forças estratégicas russas e sua postura que nos obrigue a alterar nossa postura", declarou Ryder em uma coletiva de imprensa.
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