Scott Ritter: bombardeio ucraniano de Sebastopol é um ataque direto dos EUA e OTAN à Rússia
"Moscou pode ver isso como um ato de guerra direta por parte da OTAN e reagir de acordo", alertou
Sputnik – O bombardeio ucraniano na cidade de Sebastopol, na Crimeia, ocorrido neste fim de semana, foi interpretado pelo ex-oficial de inteligência dos Estados Unidos, Scott Ritter, como um ataque direto da OTAN e dos EUA contra a Rússia. Segundo Ritter, este incidente marca uma escalada significativa no conflito entre as forças ucranianas, apoiadas pelo Ocidente, e a Rússia.
Em post nas redes sociais, Ritter afirmou que a operação militar ucraniana não teria ocorrido sem a ajuda direta e significativa dos EUA e da OTAN. "Este é um ataque coordenado e executado pelas forças da OTAN, utilizando a Ucrânia como um meio para atingir a Rússia", disse ele. Ritter ressaltou que tais ações têm o potencial de levar a um conflito ainda mais amplo e perigoso, envolvendo diretamente as potências ocidentais e a Rússia.
Ritter também destacou que a resposta da Rússia a esse ataque será crucial para determinar o futuro do conflito. "Moscou pode ver isso como um ato de guerra direta por parte da OTAN e reagir de acordo", alertou. Ele sugeriu que a escalada poderia resultar em represálias mais intensas por parte da Rússia, o que elevaria o risco de um confronto militar aberto entre as potências nucleares.
O bombardeio em Sebastopol danificou várias infraestruturas críticas na região, incluindo instalações militares e portuárias. O governo russo condenou veementemente o ataque, classificando-o como uma provocação e uma violação flagrante da soberania russa. Em resposta, a Rússia prometeu tomar todas as medidas necessárias para proteger seus territórios e cidadãos.
A tensão entre a Rússia e a OTAN já vinha aumentando nos últimos meses, com a aliança militar ocidental fornecendo apoio crescente à Ucrânia, tanto em termos de equipamentos militares quanto de treinamentos. A Rússia, por sua vez, intensificou sua presença militar na Crimeia e nas áreas fronteiriças, preparando-se para possíveis novos ataques.
Especialistas em relações internacionais temem que essa escalada possa desencadear um conflito mais amplo, com consequências devastadoras para a segurança global. "Estamos à beira de um abismo", comentou um analista. "A comunidade internacional precisa agir rapidamente para evitar que essa situação fuja do controle."
Esta situação complexa continua a se desenrolar, com o mundo observando atentamente os próximos passos de todas as partes envolvidas. As ações e reações nos próximos dias serão cruciais para determinar se o conflito se intensificará ou se haverá uma chance para negociações e resolução pacífica. Confira:
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