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    Scott Ritter tem casa vasculhada pelo FBI e diz: 'estão preocupados com minha relação com Sputnik'

    "Não há dúvida de que estou sendo alvo por causa das declarações que fiz sobre a política dos EUA na Ucrânia", disse o ex-oficial de inteligência dos EUA

    Scott Ritter (Foto: Reprodução X)

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    O ex-oficial de inteligência norte-americano Scott Ritter disse que a busca em sua casa aparentemente ocorreu devido à sua cooperação com a mídia russa, a Sputnik e o RT.

    Na quarta-feira (7), os agentes do FBI e da Polícia Estadual invadiram a casa de Scott Ritter, ex-agente de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americano conhecido por criticar os EUA pelo fornecimento de ajuda multibilionária a Kiev e prever o fracasso do Exército ucraniano.

    "Não há dúvida de que estou sendo alvo por causa das declarações que fiz sobre a política dos EUA na Ucrânia. Estou sendo alvo porque eu fiz um esforço para tentar melhorar as relações entre os Estados Unidos e a Rússia, [...] para trazer a paz. Aparentemente, alguém no governo dos EUA se ofende com isso, então executaram um mandado de busca", disse Ritter aos repórteres.

    O Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) explicou a investigação à Sputnik como uma "investigação federal", enquanto o próprio Ritter disse que os agentes de inteligência realizaram a busca devido a "preocupações" das autoridades norte-americanas sobre sua violação da Lei de Registro de Agentes Estrangeiros.

    "A julgar pelas perguntas deles [dos agentes], parecem estar preocupados principalmente com meu relacionamento com o RT e a Sputnik", disse Ritter em um vídeo que publicou em seu canal do Telegram.

    Ele acrescentou que qualquer compensação que receba do RT e da Sputnik é a mesma recebida de qualquer organização jornalística para a qual forneça artigos ou produção de vídeos.

    Ele chamou a visita dos policiais de "ato de intimidação" e prometeu vencer a "guerra" declarada a ele pelas autoridades dos Estados Unidos.

    "Que assim seja. Estamos em uma guerra. E não é uma guerra que eu vou perder", concluiu Ritter.

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