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Taxação global dos super-ricos poderá arrecadar US$ 250 bilhões por ano, diz Haddad

O ministro da Fazenda participou da cerimônia de pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e Pobreza, no Rio de Janeiro

Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

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247 – O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, defendeu nesta quarta-feira (24) a taxação de grandes fortunas como uma medida para arrecadar recursos destinados à ampliação de iniciativas de enfrentamento à fome e à pobreza no mundo. A proposta de taxar super-ricos é uma das prioridades da presidência brasileira no G20.

“Se os bilionários pagassem o equivalente a 2% de sua riqueza em impostos, poderemos arrecadar de 200 a 250 bilhões de dólares por ano. Aproximadamente, cinco vezes o montante que os dez maiores bancos multilaterais dedicaram ao enfrentamento da fome e pobreza em 2022”, afirmou o ministro durante a cerimônia de pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e Pobreza, no Rio de Janeiro.

De acordo com o ministro, é “imperativo” mobilizar esforços para aumentar os recursos destinados ao combate à fome e à pobreza, o que inclui estabelecer parcerias público-privadas e procurar novos instrumentos de financiamento para o desenvolvimento. Na visão de Haddad, o que falta para a comunidade internacional assegurar uma sobrevivência digna às pessoas é a vontade política.

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