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      Marco Aurélio de Carvalho critica Hugo Motta por minimizar 8 de Janeiro: 'esqueceu do campo democrático que o apoiou'

      Segundo o advogado e coordenador do Prerrogativas, novo presidente da Câmara "derrapou na largada"

      Marco Aurélio de Carvalho (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
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      247 - O advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, criticou as declarações recentes do novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que minimizou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. As declarações foram amplamente condenadas pelo campo democrático no Congresso Nacional. 

      Segundo Carvalho, Motta "derrapou na largada" e se esqueceu que setores democráticos na Câmara apoiaram sua eleição, enquanto privilegiou os setores de extrema direita interessados na anistia aos golpistas. 

      "Como bom médico que é, Hugo Motta deveria fazer uma anamnese adequada do 8 de Janeiro. Nunca houve, na história de nenhum país do mundo, uma tentativa tão fartamente documentada de golpe de Estado como à que assistimos no Brasil", disse Carvalho em comentários enviados ao Brasil 247

      "Hugo se elegeu com a segunda maior votação da história e teve o apoio e o voto de inúmeros deputados que integram o campo democrático. Fez aceno para um lado… Para os extremistas que integram o bolsonarismo… Mas esqueceu do outro! Derrapou na largada!", acrescentou.

      Carvalho também afirmou que irá procurar Motta "para um debate saudável e respeitoso". Ele destacou que, apesar das declarações recentes, tem "boas expectativas com sua gestão", reforçando seu rechaço ao PL da Anistia. 

      "A defesa da Democracia e das instituições deve ser uma preocupação comum. E a anistia não pode ser uma possibilidade", finalizou na nota.

      Na sexta-feira (7), Motta contestou a interpretação de que os eventos do 8 de Janeiro representaram uma tentativa de golpe de Estado. Segundo o parlamentar, na ausência de um líder capaz de coordenar uma ruptura do regime democrático, o episódio se resumiu a uma ação de "vândalos e baderneiros" que buscavam expressar revolta, sem configurar uma ameaça real à ordem institucional.

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