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    Moraes autoriza PF a acessar todos os dados de Braga Netto armazenados na nuvem

    Operação investiga interferência do general em depoimentos ligados a plano golpista e troca de mensagens apagadas com general Mauro Cid

    Braga Netto e a Polícia Federal (Foto: Alan Santos/PR | Tânia Rêgo/Agência Brasil)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal (PF) a acessar conteúdos armazenados na "nuvem" pertencentes ao general Braga Netto e ao seu assessor, Flávio Peregrino. As informações foram divulgadas inicialmente pelo jornal O Globo. A decisão foi tomada no âmbito de uma operação deflagrada neste sábado, que também incluiu mandados de busca e apreensão e a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.

    Braga Netto é suspeito de tentar interferir nas investigações sobre um plano golpista, com foco no monitoramento de depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Federal aponta que mensagens trocadas entre Braga Netto e o general Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, foram apagadas no dia seguinte ao envio, em agosto de 2023, três dias antes de uma operação que investigava o suposto desvio das joias presidenciais. A PF busca recuperar esse conteúdo para esclarecer o caso.

    A representação da Polícia Federal destacou a necessidade de "acesso imediato e exploração do conteúdo dos aparelhos celulares, bem como do conteúdo localizado em 'nuvens' que se encontrem nos locais". Moraes acolheu o pedido e determinou o acesso e análise de computadores, dispositivos apreendidos e arquivos eletrônicos, incluindo comunicações registradas.

    Defesa nega acusações

    Por meio de sua defesa, Braga Netto afirmou que as suspeitas são infundadas. Em nota, ele declarou que "nunca se tratou de golpe e muito menos de plano de assassinar alguém" e reforçou que "sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais".

    A operação conduzida pela PF faz parte de uma investigação mais ampla que envolve supostos atos golpistas e possíveis desvios de bens do patrimônio público. A análise dos dados eletrônicos apreendidos poderá trazer novas informações sobre as articulações e eventuais irregularidades praticadas pelos envolvidos.

    O caso continua em investigação, e as informações recuperadas poderão ser cruciais para o avanço do processo.

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