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STF não cederá a pressões por anistia: Barroso refuta possibilidade de "acordão" para beneficiar Bolsonaro

A pressão internacional da extrema-direita para que a Corte anistie os responsáveis pelos atos antidemocráticos tem aumentado

Luís Roberto Barroso (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

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247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, descartou categoricamente a possibilidade de qualquer acordo que possa beneficiar Jair Bolsonaro nas investigações sobre os ataques à democracia que culminaram nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A resposta veio após especulações sobre um suposto "acordão" envolvendo o ex-mandatário e outros envolvidos nas tentativas de subverter a democracia brasileira.

Diante de uma recente escalada da extrema-direita contra o STF, motivada por notícias fraudulentas divulgadas pela Folha de São Paulo, que acusavam o ministro do STF Alexandre de Moraes, e pelos pedidos de anistia a bolsonaristas, Barroso foi firme ao refutar qualquer possibilidade de interferência no andamento das investigações. “Não tenho a menor ideia do que você está falando. Nunca ouvi falar disso, sobre esse assunto de acordão”, afirmou o ministro em entrevista ao jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles.

A pressão internacional da extrema-direita para que a Corte anistie os responsáveis pelos atos antidemocráticos tem aumentado, mas o STF segue firme em sua posição de manter as investigações e responsabilizações em curso. Barroso deixou claro que não há espaço para concessões a quem atentou contra a democracia.

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