Advogado preso pela PF e que atacava Lula recebia quase R$ 23 mil de salário
A Polícia Federal investiga uma rede clandestina de repasse de informações sigilosas sobre investigações supervisionadas pelo STJ
247 - O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, preso durante operação da Polícia Federal em Palmas, tinha um salário bruto de quase R$ 23 mil como assessor jurídico, mostrou o portal da transparência do Ministério Público do Tocantins (MPTO).
Agentes da PF prenderam o advogado nesta semana durante uma operação contra uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Thiago Marcos é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é investigado. De acordo com o Portal G1, o advogado recebia R$ 19.699,66 como remuneração pela função de confiança e mais R$ 3.160 de verba indenizatória. Somando, o total bruto chega a R$ 22.859,66.
Em nota, o MPTO afirmou que as medidas para cumprir determinações do Supremo Tribunal Federal foram adotadas e "o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data". O Superior Tribunal de Justiça informou que não vai comentar sobre a operação realizada pela Polícia Federal.
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