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Ex-diretora de Inteligência do governo Bolsonaro é intimada a depor sobre bloqueios ilegais nas eleições de 2022

Marília Alencar admitiu ter produzido mapa com informações para dificultar acesso de eleitores de Lula às urnas a pedido de Anderson Torres

(Foto: Reprodução/ Polícia Militar do Paraná / Antonio Cruz/Agência Brasil)

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247 - Marília Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça durante a gestão de Anderson Torres, foi intimada a prestar depoimento no inquérito que investiga os bloqueios ilegais em rodovias durante as eleições de 2022. Segundo a Polícia Federal (PF), os bloqueios teriam como objetivo dificultar o acesso de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às zonas eleitorais.

O depoimento de Marília está marcado para a tarde desta quarta-feira (9) e será realizado por videoconferência, destaca a jornalista Camila Bomfim em sua coluna no g1. A PF apurou que ela possuía um mapeamento detalhado das cidades com maior potencial de votos para o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em aparelhos celulares apreendidos de policiais rodoviários federais, os investigadores encontraram um levantamento que indicava as localidades onde o ex-presidente obteve mais de 75% dos votos no primeiro turno.

Ainda de acordo com a reportagem, o mesmo mapa foi localizado no celular entregue à Justiça por Marília, e peritos da PF conseguiram recuperar o arquivo. Em depoimento dado em abril, a ex-diretora confirmou ter elaborado a planilha a pedido de Anderson Torres, que ocupava o cargo de ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Além disso, Marília Alencar também foi questionada sobre o assunto na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que investigava os atos de terrorismo ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

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