Flávio diz que investigação da PF sobre roubo de joias por Bolsonaro é 'esdrúxula' e espera que caso seja arquivado
"Claramente não há sequer crime. Não tinha que ter nem inquérito para investigar nada", disse o senador
247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou como "esdrúxula" a investigação da Polícia Federal (PF) que indiciou seu pai, Jair Bolsonaro (PL), por um suposto esquema de vendas de joias que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado Brasileiro, mas que o ex-mandatário teria tentado vender ilegalmente no exterior. Ele também disse esperar que a Procuradoria-geral da República (PGR) arquive o inquérito.
"Claramente não há sequer crime. Não tinha que ter nem inquérito para investigar nada. Eu espero que o procurador-geral da República tenha a sabedoria, a isenção e a responsabilidade de arquivar uma investigação esdrúxula, em cima de fatos que sequer devem ser considerados crimes", afirmou o senador ao jornal O Globo.
A PF indiciou Bolsonaro pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Além do ex-mandatário, outras 11 pessoas foram indiciadas no caso. A PGR agora terá a responsabilidade de decidir nos próximos 15 dias se apresenta uma denúncia, pede o arquivamento ou solicita um aprofundamento da investigação.
Quando questionado sobre uma mensagem de Bolsonaro destacada pela PF, que indicava seu conhecimento sobre o leilão de um dos kits de joias, Flávio Bolsonaro reiterou sua posição de que não há crime: "qual o crime? Não tem crime. Não tinha que estar tendo nem investigação. Mostra que a PF dá um tratamento diferente para o Bolsonaro em relação a outros ex-presidentes", disse o senador.
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