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Presidida por bolsonarista, CCJ da Câmara tem corrida por relatoria do PL da anistia aos condenados do 8/1

Cabe à deputada Caroline de Toni decidir quem será o relator do projeto. Jair Bolsonaro poderia ser beneficiado pelo texto, conforme já admitiu a presidente da CCJ

Dep. Caroline de Toni (PL - SC) (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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247 - Parlamentares do PL, União Brasil, PP e Republicanos têm buscado a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), com o intuito de assumir a relatoria do projeto que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, informa a Folha de S. Paulo.

Conforme apurado, De Toni tem sinalizado que ainda não é o momento adequado para avançar com o projeto e que não tomou uma decisão sobre quem será o relator. Em conversas reservadas, a presidente da CCJ sublinha a necessidade de cautela, devido à natureza polêmica do tema.

O projeto estava sob a responsabilidade da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), que se opôs veementemente à proposta. No entanto, Bomfim não foi reconduzida pelo Psol para a CCJ neste ano, resultando na perda de sua relatoria. A tarefa de nomear um novo relator recai agora sobre Caroline de Toni.

Em março, De Toni mencionou a possibilidade de incluir Jair Bolsonaro (PL) no projeto de anistia. "Se enxergar que tem a oportunidade de ele [Bolsonaro] ser anistiado, com certeza. Havendo a conveniência e a oportunidade de pautar [projetos de anistia] e de incluí-lo, não vejo por que não", afirmou.

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