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      PF apura fraude em obra de R$ 6 milhões na PB e faz buscas em cidade governada pelo pai de Hugo Motta

      Segunda fase da Operação Outside mira contratos do município de Patos por suspeitas de fraude em licitações e desvio de recursos públicos

      Agente da Polícia Federal e servidor da Controladoria-Geral da União (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou nesta quinta-feira (3) a segunda fase da Operação Outside, com mandados de busca e apreensão no município de Patos, no sertão da Paraíba, destaca a Folha de S. Paulo. O prefeito Nabor Wanderley Filho é pai do deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

      De acordo com a CGU, a operação tem como foco contratos firmados pela administração municipal para execução de uma obra cujo valor ultrapassa R$ 6 milhões, e que estariam cercados por indícios de fraude em processos licitatórios e desvio de recursos públicos federais.

      A Justiça Federal, por meio da 14ª Vara sediada em Patos, autorizou o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão. Ainda de acordo com a reportagem, as diligências estão sendo realizadas com a participação de policiais federais e auditores da CGU, responsáveis por examinar documentos e outras provas coletadas nas fases anteriores da operação.

      Segundo a CGU, a nova etapa da investigação decorre da análise detalhada de dados obtidos durante a primeira fase da operação, deflagrada em 12 de julho de 2024. Na ocasião, os órgãos de controle realizaram fiscalizações que confirmaram os indícios inicialmente levantados.

      “Logo após a deflagração da primeira fase da operação, ocorrida em 12 de julho de 2024, foram realizadas fiscalizações, tanto pela CGU quanto pela PF, confirmando indícios apontados na investigação”, informou o órgão.

      Ainda conforme a CGU, a documentação analisada revelou a possível atuação de servidores ou agentes públicos nas supostas irregularidades. O material recolhido indica que uma das pessoas investigadas, ocupando cargo na administração pública, teria favorecido os interesses privados da empresa contratada para realizar a obra investigada.

      “A nova fase da operação busca o aprofundamento da investigação e a apuração de elementos sobre possível atuação ilícita de investigada, que, utilizando-se de sua posição na administração pública, teria favorecido interesses privados da empresa contratada para realização da obra”, acrescentou a Controladoria.

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