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A cada quatro dias, um político é alvo de violência desde o início da campanha no Rio

A contagem inclui situações de agressão, empurra-empurra, xingamentos, ameaças, tiros e até homicídios

O candidato a vereador do PT, Leonel de Esquerda, diz ter sido agredido por Rodrigo Amorim (Foto: Reprodução)

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247 - Um levantamento feito pelo jornal O Globo mostra que desde o início da campanha de rua, em 16 de agosto, 11 candidatos foram vítimas de violência no estado do Rio de Janeiro. A contagem inclui situações de agressão, empurra-empurra, xingamentos, ameaças, tiros e até homicídios. A maioria dos casos segue em apuração pela Polícia Civil e, portanto, ainda não é possível saber se os casos têm relação com a atuação política das vítimas.


Nessa semana,o candidato a vereador Ítalo Koster (PRD) foi alvo de disparos na última segunda-feira (30) em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Segundo o político, homens armados fecharam seu veículo e abriram fogo, atingindo o vidro dianteiro pelo menos seis vezes. Ele relatou ter recebido ameaças recentes, como uma mensagem por SMS pedindo para ele desistir da campanha, caso contrário, a família dele seria caçada.


Já na última terça-feira (1º), o candidato à Prefeitura de Belford Roxo, Vinicius Crânio (Psol),foi agredido por homens encapuzados. Em imagens transmitidas ao vivo no Instagram, é possível ver o momento em que o grupo sai de um carro e desfere tapas e socos em Vinicius até o derrubarem no chão e começarem a chutá-lo.

Desde o início da campanha, foram registrados dois casos de homicídios envolvendo candidatos. Em Tanguá, o candidato a vereador Welinton de Aguiar Mendonça, o Welinton do Uber (PSB), foi encontrado morto a tiros dentro de um carro no início de setembro. Já em Nova Iguaçu,  o candidato a vereador João Fernandes Teixeira Filho, conhecido como Joãozinho Fernandes (Avante), de 48 anos, foi morto a tiros há pouco mais de uma semana.

Um dos casos de violência que gerou mais repercussão nesta campanha foi a agressão do candidato a vereador Leonel de Esquerda (PT), que precisou ser hospitalizado após uma confusão envolvendo o candidato a prefeito Rodrigo Amorim (União Brasil). O petista foi agredido por cabos eleitorais de Amorim, e sofreu fraturas no nariz e na boca.

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