Modelo de avião que caiu em SP tem maior sensibilidade a gelo, diz Voepass
No entanto, representantes da empresa afirmaram também que o sistema anticongelamento estava funcionando normalmente
247 - A Voepass, operadora do avião fabricado pela empresa ATR que caiu em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira (9), na tragédia que deixou 61 mortos, afastou a hipótese de que a formação de gelo na região da rota de voo tenha afetado a aeronave ATR 72-500 da empresa e causado o acidente, embora tenha reconhecido que o modelo é mais sensível a esse tipo de situação climática.
"A aeronave tem características de voo que a tornam um pouco mais sensível em situações de gelo. Nenhuma hipótese é descartada. O Cenipa já está em ação e nós estamos lado a lado, participando da investigação. O avião é sensível ao gelo, é um ponto de partida, mas ainda é muito precoce qualquer tipo de conclusão em relação ao evento", disse o diretor de operações, Marcel Moura, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (9). A declaração foi citada pela TV Bandeirantes.
No entanto, os representantes da empresa afastaram essa hipótese, afirmando que o sistema anticongelamento estava funcionando normalmente.
Eles também pediram tempo para investigar o acidente com as informações a serem disponibilizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB), que recuperou a caixa-preta.
O avião, fabricado pela empresa ATR e operado pela Voepass, que fazia a rota entre Cascavel (PR) e Guarulhos (SP) com 57 passageiros e 4 tripulantes, caiu em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira, e todas as 61 pessoas a bordo morreram, informou a companhia aérea. A ATR é de propriedade conjunta da Airbus e do grupo aeroespacial italiano Leonardo.
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