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    Eduardo Bolsonaro volta a atacar as urnas eletrônicas após postagem de Musk

    O bilionário e dono da rede social X afirmou que "deveríamos eliminar as urnas eletrônicas"

    Eduardo Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

    247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez ataques verbais às urnas eletrônicas, ao sugerir que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

    O parlamentar repercutiu uma postagem feita pelo dono da rede social X, Elon Musk. "Deveríamos eliminar as urnas eletrônicas", afirmou o empresário. "O risco de ser hackeado por humanos ou IA, embora pequeno, ainda é muito alto".

    De acordo com o parlamentar, "qualquer pessoa minimamente sensata concorda com Elon Musk". "Essa pauta virá à tona novamente no Brasil, para o bem do resgate de nossa democracia", escreveu Eduardo Bolsonaro.

    Os ataques de Eduardo e Elon Musk às urnas eletrônicas faz parte de uma estratégia da extrema-direita global, de fazer ataques ao Judiciário e ao sistema eleitoral, com o objetivo de fazer políticos direitistas tomarem posse mesmo que saiam derrotado de eleições, numa clara tentativa de golpe.

    Críticas à Justiça são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Donals Trump (Partido Republicano) perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

    Bannon, que foi estrategista do ex-presidente Donald Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

    Em janeiro de 2023, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), e fizeram manifestações golpistas. O Supremo Tribunal Federal já fez mais de 170 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República.

    Jair Bolsonaro está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral no ano passado. O ex-mandatário espalhou fake news ao fazer acusação sem provas em 2022, quando afirmou a embaixadores, no Planalto, que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

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