Eduardo Paes diz que Marçal é "marginal" e "delinquente" que "não pode estar na vida pública"
Críticas do prefeito reeleito do Rio de Janeiro foram feitas na esteira da polêmica do laudo falso utilizado pelo extremista para atacar Guilherme Boulos
247 - O prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), expressou sua indignação diante das manobras realizadas por Pablo Marçal (PRTB) na acirrada disputa à Prefeitura de São Paulo. Paes não poupou palavras e qualificou o influenciador como "marginal, delinquente e irresponsável" após Marçal divulgar um prontuário falso para atacar o candidato Guilherme Boulos (Psol) um dia antes das eleições na capital paulista.
"Essa gente não pode estar na vida pública. Atitudes como essa têm que ser punidas de maneira rigorosa. Chamar de candidato disruptivo é uma gentileza. Ele tentou vir para a vida pública imaginando que isso é um picadeiro de um circo. Não é", disse Paes em entrevista à GloboNews, de acordo com a Folha de S. Paulo.
"A gente quer ver debate, e não brincadeira, palhaço. Aliás, [Marçal] tentou se meter aqui no Rio. Quero mandar um recado: cuida aí de São Paulo. Você não vai para o 2º turno, deu nisso, se tivesse apresentado propostas teria ido para o segundo turno", ressaltou Paes mais à frente.
Apesar das polêmicas e agressões, Marçal não avançou para o segundo turno das eleições em São Paulo, sendo superado por Guilherme Boulos, que recebeu 29,07% dos votos válidos, e pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 29,48%.
Nunes e Marçal disputarão o segundo turno, que será realizado no dia 27 de outubro em 52 dos 5.569 municípios brasileiros, de acordo com o g1. Pela legislação eleitoral, para que uma cidade possa ter segundo turno nas eleições municipais, precisa ter, no mínimo, 200 mil eleitores
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