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Entidades e moradores se mobilizam para processar Enel após apagão em SP

Cerca de 537 mil consumidores ainda estão sem luz na grande São Paulo

Enel São Paulo anuncia contratação de novos profissionais (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

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247 - Entidades e moradores de São Paulo estão se mobilizando para cobrar e processar a distribuidora de energia Enel após o apagão que atinge diversos bairros da cidade desde a última sexta-feira (11), informou o Estado de S. Paulo. A falta de energia tem gerado grandes prejuízos, principalmente ao comércio. Cerca de 537 mil consumidores ainda estão sem luz na grande São Paulo.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) anunciou no último domingo (13) que vai acionar judicialmente a Enel. A entidade representa mais de 502 mil estabelecimentos do setor, dos quais metade está na área afetada pela falta de luz. “Além do bar e do restaurante não conseguirem abrir as suas portas para funcionar, estes estabelecimentos não têm como acondicionar matéria-prima. Sem energia, sem geladeira, sem freezer. Os produtos perecíveis estão estragando. É um prejuízo terrível. E quem é que paga o prejuízo dos nossos associados?”, disse Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, ao Estado de S. Paulo

Nesta segunda (14), o Procon-SP vai notificar a Enel pelo apagão. A empresa terá 48 horas para responder aos questionamentos feitos pelo órgão, que incluem informações sobre a demora na reação à crise e medidas para responder às mudanças climáticas. Ao longo do procedimento, o Procon poderá solicitar documentos, realizar fiscalizações, entre outras medidas. Caso o órgão decida pela aplicação de multa, o valor pode chegar a até R$ 12 milhões.

Já o Ministério Público vai incluir o atual apagão no inquérito que investiga possíveis irregularidades no serviço prestado pela companhia. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) colocou uma equipe no Centro de Operações da Enel para fiscalizar e acompanhar as ações para restabelecer a energia elétrica aos consumidores que tiveram o serviço interrompido.

Além disso, condomínios e moradores se articulam para entrar com ações coletivas para pedir o ressarcimento pelos prejuízos. Especialistas afirmam que os moradores que quiserem acionar e Enel na justiça devem reunir provas dos prejuízos causados pela falta de luz, como documentos, vídeos e outras evidências. Além de cobrar danos materiais, os consumidores podem pedir ressarcimento por danos morais.

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