Filho e sobrinho presos: o que se sabe sobre a morte da motorista encontrada no porta-malas do próprio carro

247 - A motorista de aplicativo Amanda de Paiva e Silva, de 45 anos, foi encontrada morta dentro do porta-malas do próprio carro na madrugada do dia 20 de março, em Ribeirão Preto (SP). A investigação conduzida pela Polícia Civil aponta para o envolvimento do filho da vítima, Gabriel Felipe de Paiva Medeiros, e do sobrinho dela, Matheus Vital de Medeiros. A informação foi divulgada pelo portal G1.

Ambos foram presos temporariamente após a expedição de mandados de busca e apreensão, mas a polícia ainda não detalhou a participação de cada um no crime. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo informou que não divulgará detalhes sobre a audiência de custódia dos suspeitos, pois o caso está sob segredo de Justiça.

Como o corpo foi encontrado

O crime veio à tona quando policiais militares estranharam um veículo estacionado na Avenida Eduardo Andrea Matarazzo, também conhecida como Via Norte, na zona norte de Ribeirão Preto. Ao se aproximarem, encontraram o corpo de Amanda dentro do porta-malas, seminua e enrolada em um lençol, com ferimentos na cabeça.

Dentro do carro, os policiais também localizaram um pedaço de madeira com pregos, que pode ter sido usado no crime. A suspeita é de que Amanda tenha sido agredida até a morte com esse objeto.

Quem era a vítima

Amanda de Paiva e Silva trabalhava como motorista de aplicativo e também fazia entregas. Segundo o filho, que agora é um dos suspeitos do crime, ela saiu de casa na noite do dia 19 de março dizendo que iria se encontrar com o ex-companheiro. No entanto, horas depois, foi encontrada morta.

O ex-companheiro chegou a se apresentar na delegacia e prestar depoimento, mas não foi considerado suspeito pelas autoridades e foi liberado.

As investigações

Durante as buscas em endereços ligados aos suspeitos, a polícia apreendeu quatro celulares e um aparelho que armazena imagens de câmeras de segurança. Os investigadores tentam esclarecer a motivação do crime, que é tratado como homicídio. Até o momento, não foi revelado o que teria levado à morte da motorista.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que trabalha para entender a dinâmica do assassinato e o papel de cada um dos envolvidos.