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    Jean Wyllys promete ir ao Judiciário após ser alvo de espionagem da Abin no governo Bolsonaro

    "A confirmação de que os bozos e seu governo militar de extrema-direita me espionavam não me espanta", afirmou o ex-parlamentar

    Jean Wyllys (Foto: Reprodução)

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    247 - O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) prometeu recorrer ao Poder Judiciário contra as pessoas envolvidas no esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Na época da espionagem, a Abin era comandada por Alexandre Ramagem.

    "A confirmação de que os bozos e seu governo militar de extrema-direita me espionavam não me espanta, mas me dá os elementos para agir juridicamente contra eles. Sempre intuí que era alvo da espionagem e que planejavam algo de muito ruim contra mim. A CIDH não me recomendou exílio por caso", escreveu o ex-parlamentar na rede social X.

    Na época da espionagem, Wyllys era filiado ao PSOL. Durante o governo bolsonarista, a Abin também espionou o andamento da investigação do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL). Até o momento, investigadores não encontraram provas de ligação da família bolsonarista com o homicídio. O que aconteceram foram prisões de milicianos (ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz) que tinham relação de amizade com o ex-clã presidencial.

    Nesta quinta, agentes da Polícia Federal iniciaram a operação Última Milha, que prendeu quatro pessoas. Policiais foram às ruas cumprir mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em São Paulo (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), e Salvador (BA).

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