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Jilmar Tatto comenta Abin paralela: 'Carlos Bolsonaro faz escola no gabinete do ódio'

A PF apura conexões entre o esquema bolsonarista de fake news e a espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência

Jilmar Tatto (Foto: Agência Câmara)

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247 - O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) destacou nesta sexta-feira (12) a importância de os investigadores da Polícia Federal conseguirem mais detalhes da participação do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) no esquema de fake conhecido como gabinete do ódio e que, segundo os indícios preliminares, tinha articulações com o monitoramento ilegal feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). 

"O gabinete do ódio! A PF fez uma operação para investigar a 'Abin Paralela'. Assim como o pai, o filho Carlos Bolsonaro fez escola e é um dos investigados por espionar ilegalmente críticos do governo do Bolsonaro e divulgar Fake News", escreveu o parlamentar na rede social X.

Policiais federais apuram crimes de associação criminosa, interceptação ilegal, invasão de dispositivos eletrônicos, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nesta quinta (11), agentes da corporação prenderam cinco pessoas acusadas de envolvimento no esquema. 

Políticos dos poderes Legislativo, Executivo, ministros do Supremo Tribunal Federal e jornalistas foram alvos das espionagens ilegais. Na época do monitoramento, a Abin era comandada pelo atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), cotado para disputar a Prefeitura do Rio este ano. 

Investigadores apuram se o ex-diretor da Abin usou o cargo para fazer espionagens ilegais, com o objetivo de abastecer advogados do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de informações que pudessem favorecer o parlamentar. O filho de Jair Bolsonaro é acusado de envolvimento em um esquema de corrupção conhecido como "rachadinha", desvio de salário de assessores que teria acontecido no gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio, onde era deputado estadual.

A família Bolsonaro tem negado participação no esquema e sinalizado que é necessário esperar mais o desenrolar das investigações para tomar as medidas cabíveis do ponto de vista jurídico. Oposicionistas ao governo bolsonarista defenderam o direito à ampla defesa, mas já dão sinais de que Jair Bolsonaro está mais próximo de ser preso por ser alvo de inquéritos como fake news, trama golpista, venda de joias e fraudes em cartões de vacinação. 

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