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    Políticos e internautas massacram a família Bolsonaro: 'o golpe era uma obscessão'

    Parlamentares também repercutiram novos detalhes das investigações, que vão apurar se existe conexão entre o monitoramento ilegal da Abin paralela e a trama golpista

    Flávio, Carlos, Jair, Eduardo e Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@BolsonaroSP)

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    247 - Políticos e internautas publicaram nesta sexta-feira (12) mensagens de repúdio ao esquema de espionagem feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Parlamentares também repercutiram novos detalhes das investigações, que vão apurar se existe conexão entre o monitoralmento ilegal e o plano golpista feito por aliados de Bolsonaro.

    "O golpe era uma obsessão!", afirmou Boulos ao comentar sobre a espionagem ilegal. "Integrantes da ABIN 'paralela' sabiam e conversavam no WhatsApp sobre a ansiedade para Bolsonaro assinar a minuta que concretizava o plano golpista. Que sejam todos devidamente punidos e que sirva de exemplo para quem queira atentar contra a democracia no futuro".

    O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que o uso "da Abin para melar investigação contra Flávio Bolsonaro e para espionar inimigos e aliados". "Fraude no cartão da vacina. Roubo de joias e tentativas de esconder o crime. Genocídio durante a pandemia. Tentativa de golpe de estado. Porque Bolsonaro ainda não está preso????".

    O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) comentou sobre o assunto. "Até os 'aliados do clã Bolsonaro' sabem que eles são traiçoeiros e costumam abandonar os parceiros no caminho. Se for verdade que Ramagem gravou os diálogos, isso prova bem isso!".

    Segundo a PF, agentes que participaram do monitoramento ilegal buscaram informações sobre investigações envolvendo Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A corporação disse que um policial federal que atuava na agência foi designado para espionar Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan em uma empresa de eventos. O filho do ex-presidente é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público.

    No caso de Flávio Bolsonaro, as ações clandestinas de monitoramento ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre "rachadinha" no gabinete de Flávio quando ele ocupava do cargo de deputado estadual. Segundo os investigadores, as buscas por informações sobre os auditores foi determinada pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin.

    Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro disse que a divulgação do relatório de investigação foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

    "Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro", afirmou o senador.

    A PF também apura a participação do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) em dois esquemas -gabinete do ódio (divulgação de notícias falsas) e Abin paralela (espionagem ilegal). Com informações da Agência Brasil.


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